Certificação de qualidade para vidros temperados

O que os profissionais devem saber para ter a certificação de qualidade em vidros temperados

02/08/2010


Conforme a NBR 14698, os quesitos são os seguintes:

Espessura – Para um vidro 10 mm, por exemplo, a norma estabelece tolerância de 0,3 mm para mais ou para menos.

Tamanho – Para instalações em caixilhos, aceitam-se variações de 2 mm para mais ou para menos. Para instalações autoportantes, 1 mm para mais ou 2 mm para menos.

Deformações na borda – Geradas pelas pinças que suspendem o vidro no processo de têmpera vertical, elas também são verificadas. Aceitam-se deformações menores que 2 mm na região da marca da pinça.

Planicidade ou empenamento – A análise é feita com uma régua metálica. O vidro é colocado em posição vertical e sua área é percorrida. Tanto no processo vertical como no horizontal, o empenamento total permitido pela norma é de 0,003 mm.

Defeitos – Bolhas, manchas e acúmulo de estanho, entre outros, são analisados a uma distância de 2 m do vidro.

Resistência mecânica – É atestada por meio de um choque mecânico. O vidro não pode quebrar.

Temperatura – O vidro é submetido a um choque térmico. Permanece numa estufa a 250°C e, em seguida, recebe um jato de água fria (em média, 23°C). Se quebrar, é reprovação imediata.

Fragmentação – O vidro é estilhaçado por meio de um golpe a aproximadamente 13 mm da borda. Depois de quatro a oito minutos, contam-se os cacos da região onde se localiza o maior deles. A norma estabelece o número mínimo de fragmentos de acordo com a espessura do produto (vidros 3 mm = 15 fragmentos; vidros de 4 a 12 mm = 40 fragmentos; vidros de 15 a 19 mm = 30 fragmentos).